Petar Musa esteve 18 minutos em campo, anteontem, e foi decisivo para o triunfo encarnado em Barcelos. O avançado croata de 25 anos reforçou a ideia de que pode ser muito útil ao Benfica e, sobretudo, de que reclama mais utilização. A ameaça sobre Gonçalo Ramos é óbvia, desde logo porque o avançado português de 21 anos atravessa o maior jejum de golos da temporada. Roger Schmidt voltou a chamar Musa para os últimos momentos do jogo e, novamente, numa altura em que o Benfica estava obrigado a marcar. Aconteceu o mesmo em Chaves (Musa entrou bem na partida, em dois minutos teve dois golpes de cabeça importantes, um dos quais deixou Otamendi perto do golo, num lance em que deveria ter sido assinalado penálti contra os flavienses), em Milão, com o Inter (esteve em campo nove minutos e marcou o golo do empate), na Luz, com o Estoril (também marcou mas o lance foi invalidado por fora de jogo de Aursnes), e, finalmente, anteontem, com o Gil Vicente. Um minuto depois de ter substituído Gonçalo Ramos, teve participação decisiva no primeiro golo das águias - recebeu passe de Chiquinho e, com dois toques, meteu a bola na direita em Aursnes, que cruzou direitinho para a cabeça de Chiquinho; no segundo um cabeceamento levou a bola à mão de Rúben Fernandes, sancionada por penálti, que Grimaldo converteu; atirou, por fim, à barra, aos 89 minutos, depois de escapar nas costas de Rúben Fernandes. O bom momento de Musa contrasta com a queda de forma de Ramos. O avançado português somou o sexto jogo seguido sem marcar, alargando a seca de golos. O último que marcou foi contra o Rio Ave, em Vila do Conde, no início da segunda parte da partida. Desde então passaram 494 minutos. Tinha passado apenas por quatro séries de três jogos seguidos em branco.
