Roma «Mourinho é um vencedor e atraiu-me»
Aos 29 anos, Paulo Dybala reconhece que renasceu na Roma com José Mourinho. Depois de sete temporadas na Juventus, migrou para sul no início da época e leva já 12 golos - quase tantos como na época passada, 15 – em 25 jogos.
«É verdade que é como uma segunda juventude, todos me receberam de uma maneira incrível. A paixão que se vive na cidade é muito forte, jogamos sempre com o estádio cheio, e é bastante grande. Isso permitiu-me dar o melhor de mim», refere em entrevista ao jornal Marca. A Roma recebe esta quinta-feira a Real Sociedad na primeira mão dos oitavos de final da Liga Europa.
O argentino, que mantém que o facto de entretanto se ter tornado campeão do Mundo com a Argentina não lhe subiu à cabeça, refere também que «não há Dybala-dependência», apesar de José Mourinho ter dito recentemente que as coisas são diferentes quando ele joga: «Não, nada isso. Para eu ter bons números a equipa tem de estar bem. Somos um grupo unido que luta pelo mesmo.»
Dybala falou então da relação com o treinador português, que disse ‘com o Paulo a dança é outra’. «Temos uma boa comunicação. Falamos, discutimos, sabemos o que o outro pensa. Vê cada jogo como uma final, nisso somos iguais. Que um treinador que já ganhou tanto, que já teve tantos jogadores, diga isso de mim é um grande prazer. Ele ajuda-nos muito. Antes de chegar a Roma já tinha falado com ele por telefone. Gosto da forma de ser dele, como encara cada treino e cada jogo. O telefonema convenceu-me: joguei com os melhores jogadores e tinha a oportunidade de estar com um dos melhores treinadores. É um vencedor e atraiu-me.»
O argentino tem contrato até 2025, mas cláusulas de rescisão consideradas acessíveis: um clube fora da Serie A terá de pagar 12 milhões de euros pelo seu passe. Se for uma equipa italiana o valor sobe para 20 milhões de euros. Dybala foi questionado sobre se poderá haver movimentações do verão. «Seguramente falaremos mais para a frente. Por agora o meu futuro é aqui, o levar a Roma o mais longe possível», disse.