De jogador a treinador, a vida de Moreno Teixeira confunde-se com o Vitória desde que em 1991 entrou na casa vimaranense para os sub-13, escalão limitado à prática do futebol de sete. Atirado esta época para a direção da principal equipa do clube, depois de vários anos integrado noutras estruturas técnicas, ora como adjunto, ora como treinador da equipa B, Moreno mostrou, neste curto espaço de tempo, estar à altura do cargo e competência para realizar um bom trabalho, conforme o atesta o surpreendente quinto lugar na tabela classificativa. Dono de um discurso frontal, objetivo, muitas vezes saído da alma em forma vocalizada, o antigo jogador, que foi médio mas também deu um jeito, sempre que necessário, no eixo da defesa, pode ter suscitado algumas dúvidas nos primeiros dias da sua gestão mas é hoje um agente consensual no mundo vitoriano e alguém que não apenas conquistou os adeptos, se não também os próprios jogadores, com os quais partilha excelente relacionamento em ambiente de confiança mútua. Dos resultados obtidos tão-pouco haverá reservas em cima da mesa. Mesmo defrontando-se com dificuldades no plano aquisitivo, foi capaz de mostrar um grupo e dele extrair uma solidez vencedora. Ao fim de todos estes anos de vitorianismo, o profissional Moreno acaba de registar 250 jogos oficiais ostentando o emblema da principal equipa do clube: 217 enquanto jogador sénior, 33 já como treinador ao comando da primeira categoria. Leia mais na edição digital ou na edição impressa de A BOLA.