Moreno: «É difícil jogar na Amadora»
Foto: GD Chaves

Moreno: «É difícil jogar na Amadora»

NACIONAL23.02.202413:35

Treinador do Chaves destaca o peso do público no Estádio José Gomes; lista extensa de baixas, por castigos e lesões, preocupa o técnico

Na antevisão à visita ao reduto do Estrela da Amadora, agendada para este sábado, no Estádio José Gomes, Moreno projeta um desafio «difícil» para o Chaves, equipa motivada por ter vencido na ronda transata o Boavista (2-1).

Antevisão ao encontro

«Eu espero que nos apresentemos com a mesma vontade e com a mesma alma com que nos apresentámos agora no último jogo, e nos últimos jogos. Acho que a equipa tem estado dessa forma em campo, e é assim que esperamos que amanhã nos possamos apresentar num estádio difícil para o Chaves e para todas as equipas, porque é difícil jogar na Amadora. É normal que haja mais sorrisos, que haja mais alegria, mas aquilo que eu sinto há algum tempo é que o grupo está cada vez mais identificado, o grupo cada vez mais unido, e é assim que vamos encarar o jogo de amanhã, sabendo que é difícil para nós, mas não tenho dúvidas também que do lado de lá sabem que também vão ter um jogo difícil. A cada jornada que passa, fica tudo mais decisivo. O que nós tentamos passar aos atletas é que eles se foquem só naquilo que conseguem controlar, que é o jogo deles, e melhorar alguma das coisas que nós temos identificado. Sempre com o objetivo de sairmos com os três pontos, porque é realmente muito importante, e faz sentido depois da vitória que tivemos na última semana.»

Dificuldades que espera encontrar do Estrela da Amadora

«É um Estrela com dinâmicas muito bem trabalhadas, com um treinador que já trabalha junto há algum tempo, que se reforçou muito. Foi a equipa que mais se reforçou no mercado de inverno. E quando digo difícil é pelo registo de jogos de qualidade que o Estrela tem, que apresenta, pelas características dos atletas, mas muito também pelas características do ambiente que se encontra a jogar no estádio do Estrela. Estádio muito fechado, o povo muito em cima, uma equipa muito intensa, uma equipa muito vertical, uma equipa que faz da bola parada um momento muito importante. Nós estamos preparados para tudo isso, mas a confiar muito naquilo que nós somos também. Percebemos que o jogo não é só a bola parada, há outros momentos e nós preparamos tudo isso. Acredito que amanhã a equipa vai dar uma boa resposta.»

Peso das ausências (Vasco Fernandes, Carraça e Cafú Phete)

«As ausências nunca são boas nem para nós, nem para nenhum grupo de trabalho. E isso é outra das dificuldades que nós temos sentido. Acho que nós nunca conseguimos repetir um onze de uma jornada para a outra. E é normal que isso seja uma dificuldade extra para qualquer grupo de trabalho, porque não se criam dinâmicas. Ou por castigo, ou por lesão, nós nunca conseguimos repetir um onze. Mas também nunca ouviram aqui um treinador lamentar-se por nenhum tipo de ausência. Sempre disse que confiava em todo o grupo de trabalho. É assim, hoje ainda mais do que há dois ou três meses atrás. Temos realmente um grupo muito mais competitivo hoje, muito mais equilibrado. Agora, não escondo que gostava de contar com o Cafú, com o Vasco [Fernandes], com o Carraça, porque ainda ficávamos mais fortes. Não é possível para esta jornada, vamos amanhã para o jogo com os disponíveis e com uma crença muito grande de que é possível ganhar.»