Já está! Depois de sete jogos, marcando em todos, com dez golos no total, Lionel Messi levou o Inter Miami ao primeiro título na história do clube (fundado em 2018, começou a competir em 2020). Na madrugada de ontem, a equipa que passou a contar igualmente com Jordi Alba e Sergio Busquets superou o Nashville (10-9 nos penáltis, após 1-1 nos 90’) na final da Taça das Ligas, competição que reúne os clubes da MLS, campeonato profissional norte-americana, e da liga mexicana. Messi inaugurou o marcador aos 23’, um golaço depois de recuperar bola perdida, entrar a driblar na meia lua e atirar ao ângulo, mas o herói do triunfo foi o guarda-redes Drake Callender. É verdade que foi um autogolo dele que deu o empate ao Nashville, mas foi também Callender que, aos 90+2’, impediu o adversário de conquistar a prova, com soberba defesa a remate de Mukhtar (o antigo médio do Benfica, transformado em avançado, é a estrela do Nashville). No desempate por penáltis, Messi e Mukhtar não falharam os primeiros pontapés mas ao segundo Callender defendeu a tentativa de Randall Leal. Com 4-3, Ulloa avançou para dar o título ao Inter Miami, mas Panicco prolongou o desempate. Mais ninguém falhou até ao 11.º remate de cada equipa, que coube aos guarda-redes. Primeiro, Callender fuzilou Panicco. Depois, o guarda-redes do Nashville permitiu a defesa do do Inter Miami.«Campeões! Muito felizes pelo primeiro título da história deste clube. O trabalho e o compromisso de todos tornou-o possível. Oxalá isto seja só o princípio», escreveu no Instagram Messi, apresentado em Miami há um mês após dois anos no PSG. Com a conquista - nomeado capitão quando foi contratado, no final do jogo ofereceu a braçadeira ao anterior dono, DeAndre Yedlin, e levantaram o troféu juntos -, Messi chegou aos 42 títulos na carreira sénior, igualando Dani Alves, antigo companheiro no Barcelona, como os jogadores mais vitoriosos do mundo. A BOLA não considera os títulos no Mundial de sub-20 (o brasileiro ganhou em 2003, o argentino em 2005) nem uma Supertaça espanhola (de 2005) habitualmente atribuída a Messi mas em que o avançado não esteve sequer no banco; mas nem aí haveria diferença para Dani Alves, porque ao lateral aconteceu o mesmo em 2018, com o PSG, na supertaça francesa.
