Os vice-presidentes Eugénio Mendonça, Carlos Baptista e Nuno Aguiar e o vogal Marco Fernandes apresentaram demissão da direção do Marítimo, que fica sem quórum. A decisão obriga ao agendamento de eleições antecipadas durante os próximos 30 dias. Os quatro elementos anunciaram a demissão em conferência de imprensa ao início da tarde, com a leitura de um comunicado. Estava há já alguns dias em cima da mesa a demissão do núcleo duro, a fim de, apurou A BOLA, promover estas mesmas eleições antecipadas. Rui Fontes terá sido informado da situação antes do encontro dos quatro dirigentes com os jornalistas. Havia, entretanto, uma Assembleia Geral Extraordinária pedida por um grupo de 50 sócios e marcada para o dia 31, cujo único ponto da ordem de trabalhos era a destituição da direção liderada por Rui Fontes. Na semana passada, o sócio Carlos André Gomes assumiu-se como candidato à presidência no imediato ou dentro de dois anos, quando termina o mandato da atual direção. Rui Fontes foi eleito há quase dois anos, vencendo Carlos Pereira no mais concorrido ato eleitoral de sempre. A queda da direção surge no mesmo dia para o qual está agendada a Assembleia Geral para apreciação e votação do relatório e contas da SAD, da qual o clube é o principal accionista.
