O empresário Marco Galinha promoveu um almoço entre benfiquistas, esta tarde, em Rio Maior, e reforçou a ideia de que poderá ser candidato à presidência do clube, nas eleições de outubro. «Gostaria de vos agradecer a todos. Estou aqui para vos dizer isto: a casa é vossa, hoje é o vosso dia, não é o meu dia, é o vosso dia, contem comigo, contem com estas pessoas maravilhosas que aqui estão comigo para fazer a diferença, para apoiar este grande clube e especialmente hoje que ganhe o Benfica», afirmou, dirigindo-se a cerca de 300 sócios e adeptos que se juntaram no empreendimento Golden Eagle. Entre os convidados estão Varandas Fernandes, vice-presidente do Benfica entre 2012 e 2021, e o empresário Vítor Santos, também conhecido por Bibi, próximo de Vieira. Em entrevista à Rádio Renascença, ontem, abriu a porta a concorrer às eleições. «Candidatura depende do apoio da família? Depende, sim. Eu não quero estar a tomar decisões, depois do que passei nos media, de ser perseguido. E não quero voltar a ser perseguido. Eles têm de sentir que isso pode acontecer novamente. Eu tenho alinhado no nível do pensamento que o Benfica é das melhores, se não a melhor coisa que Portugal tem, a melhor marca, temos Cristiano Ronaldo também, mas tem um tempo limite de vida. É a marca que nós temos desde os Descobrimentos que pode levar o país mais longe. Nós perdemos quase tudo e, na dimensão mundial, nós hoje só somos grandes no futebol, mas nunca liderámos num clube. É tudo setes na minha vida. Sou também o sétimo filho e nasci às sete da manhã. Acho que os astros estão alinhados para criar ali um projeto único», disse. Na mesma entrevista negou ser testa de ferro do antigo presidente Luís Filipe Vieira: «Só falam das pessoas que estão a tentar rotular-me ao presidente Vieira, o que é de muita forma injusto para as outras, e também é injusto para ele, que não foi julgado e foi julgado na praça pública. Acredito na justiça e o homem, coitado, foi condenado de uma forma transversal na praça pública. E também é preciso reconhecer que ele, quando chegou ao Benfica, as contas estavam todas partidas.»