Depois de semanas sem fazer conferências de antevisão para a Liga, Sérgio Conceição apareceu para falar sobre o jogo com o Portimonense, mas os recentes desenvolvimentos sobre a situação, nomeadamente a já famosa deslocação de Pinto da Costa ao Olival, dominaram a conversa. O presidente falou e muitas coisas e ficou por esclarecer o que aconteceu: quis sair? «Estava com saudades de estar aqui à vossa frente, não é hipocrisia. Cada conferência é importante para falar do que é importante, do futebol e da equipa. Vocês tem reuniões com os vossos editores, nós também. Mal seria se não tivéssemos conversas para irmos gerindo os problemas que vão surgindo, porque são muitos, e falando com o presidente. É normal.» «O que levantou isto tudo foi a declaração após o jogo com o Inter, em que tive afirmações factuais. Disse que tinham de dar valor à equipa porque éramos detentores dos títulos nacionais, tínhamos dificuldade em segurar os melhores jogadores, por isso é que são vendidos, também facto; disse que 30 por cento era da formação, mas não estou a desvalorizar ninguém, veja-se as vendas do Vitinha, Fábio Vieira, ou do João Félix, que também foi da formação. O Gonçalo Ramos, o Diogo Costa serão grandes vendas; o Sporting tem o Pote, o Nuno Santos, que dão cartas no futebol nacional. Do mercado nacional há jogadores interessantes, como o Taremi, o Toni Martínez, o Eustaquio. Agora, o Sporting tem 33 por cento de formação, de mercado nacional e mercado internacional. O FC Porto está um pouco mais abaixo no mercado internacional. O Benfica está um pouco acima, tem 53 por cento do mercado internacional. Não disse nada de extraordinário. Podem pegar e dizer que é um recado porque convém à imprensa criar atrito entre treinador e administração. Eu não mando recados falo diretamente.»