Paulo Fonseca vai continuar como treinador do Lille, apesar do interesse que tem suscitado em várias paragens. Após a intransigência do clube francês em relação à abordagem do Marselha (que se virou depois para o espanhol Marcelino García Toral), também a vontade do Al Hilal, da Arábia Saudita, em contar com o treinador português vai esbarrar na decisão do presidente Olivier Létang em não facilitar a saída. Na época passada, Paulo Fonseca assinou pelo Lille até 2024 e no contrato não consta qualquer cláusula de rescisão, deixando o futuro nas mãos do clube. Há semana e meia, após as notícias do interesse do Marselha, Létang foi claro: «Posso reafirmar que o Paulo será treinador do Lille na próxima época.» O presidente dos dogues, na ocasião, elogiou o português, «que teve a honestidade» de o informar «rapidamente» sobre o interesse de vários clubes e lamentou «que esses clubes não fizessem» o mesmo. «O Paulo está bem no Lille e com ele esperamos atingir os objetivos que fixámos», acrescentou. Não sendo um rival da Ligue 1, permitir a saída para o Al Hilal não colocaria os mesmos problemas que deixar Paulo Fonseca rumar ao Marselha, mas só uma proposta milionária para o Lille — que não parece estar nas cartas — faria Létang mudar de ideias. Na primeira época nos dogues, Paulo Fonseca conseguiu o 5.º lugar na Ligue 1, devolvendo o clube às provas europeias — vai participar na Liga Conferência ou, se a UEFA não permitir a inscrição do Toulouse, por ter os mesmos donos do Milan, na Liga Europa. No Al Hilal, para a sucessão de Ramón Díaz foram mencionados ainda, na última semana, Marco Silva (Fulham) e Massimiliano Allegri (Juventus), que terão rejeitado os convites.
