O presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, recebeu das mãos do CEO da Sports Integrity Global Alliance (SIGA), Emanuel Medeiros, o certificado bronze de boa governança emitido por aquela instituição. À margem do evento, Proença congratulou-se por «pelo terceiro ano consecutivo, Portugal ter três equipas na fase de grupos da Liga dos Campeões», tendo abordado ainda o tema da regulação internacional para o período de transferências, por forma a que as janelas abram e fechem ao mesmo tempo em todos os países. «Somos, na sua essência, uma Liga vendedora. Não conseguir ter um alinhamento nos mercados internacionais cria-nos dificuldades. Para nós, é claro que os mercados deviam iniciar e concluir nas mesmas datas, para que as nossas competições fossem reguladas pelo mesmo padrão. Aguardamos com expectativa que isso possa acontecer em termos internacionais», disse. E foi igualmente questionado sobre a 'loucura' a que se assiste na Arábia Saudita em termos de contratações. «Temos de ver o mercado saudita por várias perspetivas. Somos um mercado vendedor e acredito muito que as nossas relações com a Arábia Saudita irão fazer com que a Liga Portugal esteja nesse mercado num futuro muito próximo», apontou ainda o dirigente. Pedro Proença não se alongou muito mas também se referiu ao caso do beijo dado pelo presidente da Federação Espanhola, Luis Rubiales, à futebolista Jenni Hermoso após a seleção espanhola ter conquistado o Campeonato do Mundo feminino. «Quando assumimos determinadas funções, na nossa vida, temos que a assumi-las com a capacidade de perceber que, em determinados casos e em determinadas funções, não podemos praticar determinados atos. Penso que as pessoas devem tirar consequências daquilo que fazem, mesmo em momentos de êxtase, mas acho que há momentos na vida em que temos de perceber que, quando assumimos determinadas responsabilidades, não nos é permitido tudo», alertou.