Depois de ter sido dado o mote no domingo, quando Rúben Amorim foi questionado, após a vitória do Sporting frente ao Casa Pia, por 4-3, se irá mostrar, na preparação do jogo com a Juventus, o vídeo de quando este jogava no Benfica, em 2014, e conseguiu deixar a vecchia signora para trás nas competições europeias (empate 0-0 depois de um triunfo na Luz, por 2-1), decidimos recuar no tempo e lembrar como foi a exibição do atual treinador dos verdes e brancos. Rúben Amorim foi lançado de início por Jorge Jesus, fazendo dupla com Enzo Pérez no meio-campo, tendo recebido, no dia seguinte ao encontro, nota 8 do jornal A BOLA. «Ação importante, e de constante vigilância, à frente da defesa encarnada, permitiu-lhe anular algumas jogadas de ataque da Juventus. Raras foram as vezes que pisou o meio-campo ofensivo. Estava ali, sobretudo, para travar os rápidos ataques que a Juventus pudesse criar. Que corte sublime ao minuto 42 sobre Vidal!», podia ler-se. Dentro das quatro linhas, o Benfica, depois de uma vitória por 2-1 na Luz, empatou (0-0) em Turim, num jogo de grande sofrimento. Os encarnados terminaram a partida com menos dois jogadores, face às expulsões de Enzo Pérez (67’) e Markovic (89’). Entre as duas expulsões, Osvaldo, que mais tarde viria a passar pelo FC Porto, ainda introduziu a bola no interior da baliza de Oblak, pouco depois dos 80’, mas o lance seria anulado. O Benfica resistiu e segurou o nulo em Turim, onde iria regressar a 14 de maio para disputar a final da Liga Europa com o Sevilha, que derrotou o FC Porto nos quartos de final. No jogo decisivo, as águias viriam a perder nas grandes penalidades, acabando por haver o mesmo desfecho da temporada anterior, em que os encarnados perderam com o Chelsea, desta feita em Amesterdão, por 1-2, com o golo decisivo a ser apontado por Ivanovic, aos 90+2’.
