A autobiografia de Rafael Leão, intitulada 'Smile', vai ser lançada em breve e, esta quarta-feira, a Sky Sport italiana revela alguns trechos do livro, no qual o avançado português revela os dos maiores sonhos que tem enquanto futebolista: «O primeiro grande desejo é ser campeão do Mundo com Portugal, o segundo é vencer uma Liga dos Campeões.» No livro, Rafael Leão assume que, ao início, a relação com Stefano Pioli, atual treinador dos rossoneri, não era melhor, mas tudo mudou com o passar do tempo.«Ao início, eu e o Pioli não íamos um com o outro. Lembro-me de que, numa conferência de imprensa, ele disse coisas que me aborreceram, coisas que, na minha opinião, não deviam ter sido ditas ali, mas sim à frente da equipa. Demorou algum tempo até nos darmos bem. Agora, temos uma boa relação, ele confia em mim e eu nele. Sou um dos jogadores que passam mais tempo no gabinete dele, mas também um dos que mais minutos jogaram nos últimos dois anos», disse Leão. E se o relacionamento do ex-Lille com Pioli não era a melhor, a com Marco Giampaolo, o treinador que estava no comando da equipa quando o português chegou a Itália, era... inexistente.«No Milan tive dois treinadores, mas na verdade tive apenas um. Não havia qualquer relação entre mim e o Giampaolo, não nos falávamos e ele não percebia como me devia utilizar. Era algo muito formal, a equipa jogava mal e eu era pouco utilizado.» Na autobiografia, o avançado recorda ainda um conselho que lhe foi transmitido por Paolo Maldini, antigo diretor desportivo do gigante de Milão. «Mal ele chegou, foi ter comigo e disse-me: 'Tu só jogas para o Instagram, isto tem de mudar, caso contrário vais continuar a marcar dois golos por temporada'. A verdade é que ele tinha razão e tinha motivos para me ter dito isto», diz o internacional luso.
