Apesar dos oito remates à baliza (e 1,61 de rácio de golos esperados, o número mais alto de um jogador na Premier League esta época), Darwin Núñez ficou em branco na vitória (4-2) do Liverpool sobre o Newcastle. A falta de pontaria do antigo jogador do Benfica na hora de finalizar continua sem preocupar Jurgen Klopp, que sublinhou as outras qualidades que o uruguaio oferece à equipa, nomeadamente a forma como permite aos outros avançados, como Mohamed Salah, terem mais espaço. «O que é incrível no Darwin é que, depois de já ter tido algumas chances, naquele momento exato libertou a bola para o Salah marcar. 99,9% dos jogadores teria tentado rematar, mas ele entregou o golo ao companheiro. É um jogador especial. O futebol é um jogo muito simples, basta meteres a bola no fundo das redes, mas, para lá disso, há muitas outras coisas onde um jogador pode ser bom em campo», começo por dizer o alemão. «No final do jogo comentava que foi a decisão totalmente certa meter o Darwin a titular, ele segurou o Botman e o Schar, deu muito espaço para os outros jogadores. Se meter o Gakpo naquele lugar, por exemplo, é muito diferente. Ninguém tem de se preocupar com os golos do Darwin, fez um jogo muito bom e foi decisivo com um passe incrível para o Salah marcar», sustentou Klopp.
