Domingo, em Anfield, terá lugar o sempre escaldante Liverpool-Manchester United, numa altura em que a equipa de Jurgen Klopp ocupa a liderança da Premier League e os red devils estão, uma vez mais, mergulhados numa crise de resultados: foram eliminados das competições europeias, ficando atrás de Bayern Munique, Copenhaga e Galatasaray e estão no 6.º lugar da Premier League, onde perderam dois dos últimos três jogos. Apesar do mau momento do adversário, o treinador alemão dos reds mostra-se pouco convicto de que será um Manchester United enfraquecido aquele que aparecerá em Anfield. «Não gosto quando as manchetes só falam de como o United está mal antes de jogar connosco, porque depois torna-se no jogo no qual podem endireitar-se. Não sigo o adversário o suficiente para saber qual é o problema, mas vi que o Ten Hag ganhou o prémio de treinador do mês em novembro. Como é que pode estar tudo errado? Não percebo, sinceramente», disse Klopp, recordando o inacreditável 7-0 que o Liverpool aplicou ao eterno rival na época passada. «Sabíamos na altura e sabemos que esse 7-0 foi uma coisa bizarra, que só acontece uma vez na vida. Se ajudar alguém para o jogo de domingo vai ser para a equipa que o perdeu, não a que ganhou», referiu. Na última jornada, o Liverpool saltou para a liderança da Premier League por troca com o Arsenal, mas nada que deixe o treinador nas nuvens. Tem muitos anos disto, recordou. «As coisas têm corrido bem, sabíamos que era preciso tempo para nos conhecermos e encontrarmos estabilidade coletiva. Há muitos novos jogadores, outros com novas funções na equipa. Estamos no início de dezembro, estamos no topo da liga mas eu tenho muitos anos de futebol e isso não significa nada para mim. Claro que é melhor ser 18.º do que 20.º e por aí adiante, mas temos de continuar a trabalhar no duro, dezembro em Inglaterra é mês mais difícil que há no futebol.»
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