Terminado o jogo com o Sevilha, que ditou a primeira derrota de José Mourinho numa final europeia, o reputado treinador português que lidera a Roma não poupou nas críticas ao árbitro, num jogo marcado por vários casos, culminando na repetição de um penálti defendido por Rui Patrícia no desempate da marca dos 11 metros. «Este era um jogo grande, era um título que estava em questão e houve vários lances, momentos de decisões importantíssimas, que, enfim... deixaram a desejar. Não percebi. O Pellegrini caiu na área e viu amarelo. Há uma bola cortada com o braço. E, depois, no fim, o VAR mandou repetir um penálti defendido pelo [Rui] Patrício para acabar o jogo depressa. Enfim, o árbitro parecia espanhol», resumiu o técnico luso, que deixou um apelo irónico à UEFA: «Que não ponham este árbitro a apitar mais jogos destes, só da Liga dos Campeões.» Quanto ao desafio em si, Mourinho elogiou a sua equipa e também o adversário: «Nunca escondi que o Sevilha tratava-se de ser uma grande equipa, um adversário muito difícil. Falámos na conferência de imprensa que, fisicamente, os meus jogadores estavam com grandes dificuldades e, para mais, o jogo foi muito duro, com muito competitividade e agressividade. Claro que, a dada altura, a pressão [do Sevilha] fez-se sentir. Foi um adversário que se assumiu em alguns aspetos do jogo, mas procurámos reagir e estar ao nível desta final, só que as coisas não correram como queríamos. Cumprimentei o Sevilha, o seu treinador e estou muito orgulhoso da minha equipa, que tudo fez para vencer, trabalhou e suou imenso. Os rapazes perderam a final, perderam um troféu, mas não perderam a sua dignidade e, portanto, podem e devem regressar a casa com toda a tranquilidade.» No dia em que o português perdeu a sua primeira final, à sexta disputada, uma palavra especial para todos os vencedores: «Deixo uma palavra aos rapazes de Tirana, Estocolmo, Gelsenkirchen e, claro, aos meus jogadores, porque mereciam mais, bem mais neste jogo.»
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