Continuam os trabalhos da Seleção Nacional de futsal tendo em vista o primeiro de dois encontros particulares com a Eslovénia, agendado para esta quinta-feira, às 21 horas. Na antevisão da partida, o selecionador nacional Jorge Braz analisou a congénere eslovena e destacou a importância deste duplo particular para a preparação do próximo Campeonato do Mundo, que se realiza no Uzbequistão, de 14 de setembro a 6 de outubro. «Temos a tendência para achar que a Eslovénia aposta muito no jogo físico e na defesa individual agressiva, mas é uma equipa segura, que não corre riscos e que se sente muito confortável sem bola. Com bola sabem muito bem o que fazer, estamos a falar de seleção que costuma estar na fase final dos europeus, onde cria grandes dificuldades às equipas com as quais joga. É um excelente adversário para testar, afinar e relembrar a nossa identidade. Temos de nos adaptar a estas características, pois defrontamos equipa muito direta, objetiva e que tende a simplificar processos. Passarmos por estas experiências, sobretudo num momento destes, será excelente», perspetivou Jorge Braz. Questionado sobre o leque alargado de opções para a lista final do Mundial, o técnico preferiu desvalorizar, enaltecendo que se trata de uma «boa dor de cabeça». «Há uns anos dizia que não ia haver problema no desenvolvimento e afirmação dos jogadores porque as coisas vinham a ser cimentadas e trabalhadas. Temos vindo a dar muitas oportunidades na qualificação do jogador português nos últimos anos. Tínhamos a convicção de que iriam aparecer jogadores cada vez mais preparados, habituados a competir ao mais alto nível. Se há uns anos fazer uma pré-convocatória de 25 jogadores era fácil, neste momento, muitos ficam de fora com capacidade para participar numa grande competição. Ter dores de cabeça é positivo e deixa-nos orgulhosos do trabalho feito e pelo caminho que ainda temos de percorrer para cimentar a posição no futsal mundial», advogou. Por fim, foi abordado o regresso da Seleção Nacional a Queluz passado oito anos, com o Jorge Braz a apelar ao apoio dos adeptos nestes dois particulares. «É um pavilhão onde vivemos momentos espetaculares, a nível europeu e nacional. É um sentimento especial voltar a Odivelas e temos a certeza de que o pavilhão vai estar cheio e com um apoio entusiástico pelo futsal. Sentimo-nos bem neste pavilhão e queremos corresponder em campo», finalizou. Depois do encontro desta quinta-feira, Portugal e Eslovénia voltam a defrontar-se no sábado, dia 13, pelas 19.30 horas.