- Que avaliação faz da saída de Rúben Amorim do Sporting e o trabalho de João Pereira?- Não é uma tarefa fácil para o João Pereira. O Rúben tem um enorme carisma e fez um grande trabalho. E o Sporting é um clube muito exigente. Notam-se algumas alterações, nuances numa equipa que estava automatizada. Hoje já não se vêm os mesmos automatismo. Nos posicionamentos, na pressão, deixou de haver a sincronia que existia... É urgente que João Pereira entenda o que tem, unir o grupo e tirar cada um deles o melhor. Mas convém igualmente dizer que os jogadores também têm de ajudar... - Surpreendeu-e o sucesso de Geny Catamo no Sporting?- Nada. Conheci o Geny Catamo em menino, no Maxaquene, e ele já era conhecido como o Messi, um pé esquerdo que fazia a diferença. Teve a sorte de se inserir num clube formador como é o Sporting e beneficiou da coragem do Rúben Amorim a apostar nele. Foi difícil para ele adaptar-se à posição em que Rúben Amorim o colocou, mas com humildade, crença e desejo de aprender, vingou e tem brilhado. É um menino fantástico. Está a fazer um progresso muito bom. - Na seleção joga numa posição diferente…- Sim, como extremo. E ele também pode jogar no meio, tem características para isso. Dou-lhe liberdade em campo para ele se divertir e, com isso, tirar o melhor dele. Ele tem sido extraordinário. No Sporting e nos Mambas.