A ante-estreia do documentário «José Maria Pedroto – Um Homem Superior», decorreu esta tarde no Dragão, na véspera da data que assinala os 40 anos da morte do antigo treinador do FC Porto, e contou com a presença de várias figuras ilustres do universo portista, entre as quais o antigo capitão João Pinto. «É uma pessoa acarinhada pelo clube e por muitas pessoas, principalmente adeptos do FC Porto, que conviveram com ele. Não á palavras para o descrever. Era um homem com um ‘H’ muito grande e todos aqueles que foram discípulos dele têm um sentimento enorme, por aquilo que fez por nós, pelo clube e principalmente por aquilo em que tornou este clube. Acho que o FC Porto deve muito ao Sr. Pedroto e este documentário veio felicitar tudo quilo que fez pelo FC Porto.», frisou o eterno número 2 dos azuis e brancos. Pedroto, sublinha, juntamente com Pinto da Costa, foram cruciais para o crescimento do clube, numa altura em que as deslocações à capital não eram fáceis: «Naquela altura o FC Porto lutava contra os dois clubes rivais da capital, o Sporting e o Benfica. Como foi dito no documentário e passei por isso, quando atravessávamos a ponte perdíamos logo por três a zero. As pessoas de Lisboa brincam com isso, mas nós que sentimos isso na pele sabemos que isso era verdade. A vinda do Sr. Pedroto com a entrada de Jorge Nuno Pinto da Costa para a presidência do clube fizeram ver que tínhamos de lutar muito, de ter uma alma muito grande para o FC Porto ser cada vez maior. Acima de tudo, começámos a ganhar coisas que nunca tínhamos ganho. Foi por isso que passados 19 anos o FC Porto conseguiu o bicampeonato. Não conseguiu o ‘tri’ por tudo aquilo que nós sabemos. Depois de eu te saído, o FC Porto continuou a crescer, continuou a não ter medo de passar as pontes para jogar na Margem Sul. Isso fez de nós um clube muito grande, não só a nível nacional, mas também europeu.»