João Pedro Sousa: «É nossa ideia regressar às vitórias»
Treinador do Famalicão teceu rasgados elogios ao homólogo vilacondense
«Regressar às vitórias» é o único objetivo do Famalicão na receção ao Rio Ave, um adversário «competitivo e intenso» e que se reforçou bem no mercado de inverno. Na antevisão ao encontro que abre a 22.ª jornada da Liga, João Pedro Sousa teceu rasgados elogios a Luís Freire e referiu que a formação vilacondense tem um estilo de jogo semelhante ao do Sporting.
«Todos os jogos em que o Rio Ave participa são competitivos e intensos. Tem um treinador muito competente, ideia de jogo muito positiva e uma equipa muito competitiva», salientou o técnico famalicense.
«Lembro-me de dizer, na primeira volta, que tirava o chapéu ao Luís Freire pela dificuldade do trabalho que ele tinha. O certo é que as dificuldades foram ultrapassadas e, agora com reforços, com jogadores de qualidade, o Rio Ave é ainda mais difícil de bater, com aspetos de jogo muito parecidos com o Sporting», completou.
Apesar do «período difícil» que a equipa atravessa, o treinador lembra que a sua tarefa «é fazer com que os jogadores entendam que a melhor forma de ultrapassar estas situações é com vitórias». «É nossa ideia clara regressar às vitórias o mais rápido possível porque não estamos contentes com o que estamos a fazer. Temos de abordar o jogo com a máxima competência e temos de jogar para ganhar», acrescentou.
João Pedro Sousa reconhece que falta alguma experiência à equipa em momentos cruciais dos jogos, mas refere que nunca vai pedir a um jogador «para se atirar para o chão». «Tenho de me preocupar muito com o jogo. Eu se quero jogadores à Famalicão, não posso pedir a jogadores como o Gustavo Sá que esteja dois minutos no chão a receber assistência. Sou incapaz de fazer isso», alertou.
O técnico diz que os jogadores «sentem intranquilidade, não pela posição na tabela», mas porque querem ganhar. «Estamos intranquilos e insatisfeitos porque devíamos ter ganho. No ano passado a situação era muito mais difícil do que agora. Os bons clubes conseguem gerir as expetativas de forma serena e equilibrada», rematou.