Cinco reforços cirúrgicos são a conta que, neste momento, a SAD do SC Braga apresenta na construção de um plantel que deseja capaz de levar a equipa até à fase de grupos da Champions e, dentro de portas, sempre na luta pelos lugares do topo. As escolhas feitas assentam, por isso, no equilíbrio de setores que perderam força, como a lateral esquerda, o eixo da defesa, os flancos, o meio-campo mais defensivo e a zona de criação. Aposta de algum risco foi a feita no central José Fonte, dada a sua idade, 39 anos, mas entretanto já ganha pelo rendimento que o internacional português tem registado e que os próprios adeptos já puderam confirmar. Do uruguaio Rodrigo Zalazar se dirá que tem cartel suficiente para garantir qualidade ao meio-campo, algo que servirá também para justificar a aposta em Rony Lopes, este também um extremo polivalente, enquanto que em relação a Vítor Carvalho e Adrián Marín, ambos oriundos do Gil Vicente, nunca houve dúvidas quanto à sua utilidade, mesmo no imediato. Haverá então espaço para mais alguma cara nova? Nesse sentido, e conhecendo-se a forma de trabalhar de António Salvador, dir-se-á que o plantel está sempre aberto, sobretudo se bater à porta mais um dianteiro de créditos firmados e amigo do golo. Fora de hipótese, garante fonte oficial, está e esteve sempre João Moutinho, livre depois de terminar contrato com o Wolverhampton e muito badalado nos últimos dias. Percebe-se: o meio-campo está completo.
