João Gabriel deixa duras críticas a Pedro Proença

Centralização dos direitos televisivos, méritos e as eleições na FPF

A propósito da polémica questão da centralização dos direitos televisivos, João Gabriel criticou Pedro Proença, presidente da Liga Portugal.

Atualmente conselheiro do Portuguese Business Council nos Emirados, João Gabriel enumerou várias falhas ao dirigente, acusando-o de se promover para chegar a presidente da Federação.

A FPF terá eleições para decidir um novo presidente até janeiro, sendo que o actual presidente da FPF, Fernando Gomes, no cargo desde 2011, cumpre o terceiro e último mandato, que termina no final de 2024.

João Gabriel enumera várias falhas, como uma explicação 'pouco clara' dada pelo Diretor Geral Rui Caeiro para a maximização de receitas com a centralização. «Foi incapaz de apresentar qualquer métrica, números ou evidencias que sustentem as certezas da Liga», nota numa opinião publicada na plataforma LinkedIn.

«A Liga, por força de quem a preside, transformou-se numa gigantesca máquina de propaganda que exalta e inflaciona os feitos alcançados, mas principalmente que combate com veemência as críticas, grandes ou pequenas, venham elas de onde vierem, não percebendo que nas críticas também se cresce», critica , e continua: «Tem uma entourage fiel que lhe faz as vontades, e é assim que ele vive numa dimensão paralela, porque na verdade a perceção não combina com a realidade. E é nessa ode de acólitos que o glorificam e que o apontam como sucessor natural - único na capacidade, no talento e nos feitos - de Fernando Gomes à frente da FPF, que Proença se vai convencendo de méritos que não tem. Na verdade Proença não quer ir a eleições, quer ser aclamado e levado num andor até à cidade do Futebol!»

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 E termina questionando até o seu papel como presidente da Liga: «O que é que habilita Proença ao lugar? Será que o trabalho desenvolvido na Liga é assim tão meritório? O futebol português está mais competitivo? Estamos melhor na Europa? Este ano descemos para 10º no ranking europeu, atrás da Grécia, Turquia e Chéquia. Temos mais público? Calendários mais adequados? Estão os clubes portugueses financeiramente melhor? Perante as respostas, creio que uma qualquer consultora teria dúvidas para recomendar Proença sequer para o lugar que hoje ocupa!»