Jason num duelo com Carreras, na primeira parte, no Estádio da Luz
Jason num duelo com Carreras, na primeira parte do jogo na Luz (Miguel Nunes)

Benfica-Arouca, 2-2 Jason sabia como apagar a Luz, mas havia mais, as notas dos jogadores do Arouca

NACIONAL13.04.202521:08

Avançado espanhol emergiu para conduzir o Arouca ao empate na Luz. Da baliza ao ataque, muitas exibições boas

A figura: Jason (nota 7)

Mais preso na missão de ajudar a defender pela direita na primeira parte, na qual ainda descobriu Trezza sozinho na área, libertou-se na segunda, pegando na bola mais ao centro, ligando a defesa com o ataque e arrastando com ele a equipa. Surgiu na área, pela esquerda, no lance mais polémico, que originou o penálti e primeiro golo da equipa. Saiu de rastos aos 88’.

Se Jason se libertou na segunda parte para apagar a Luz, desde o início que Mantl também mostrou que estava lá para isso. Sofreu dois golos para os quais não havia resposta, mas evitou vários, que o digam Akturkoglu, Pavlidis ou Schjelderup.

Popovic e Fontán foram muralha resistente, especialmente o espanhol. Alex Pinto foi batido nos dois golos do Benfica, redimiu-se ao lançar Dylan no empate final.

Pedro Santos foi a formiguinha que o Arouca precisou, dedicado, com genica, força, elegância e discernimento no centro do meio-campo. Yalçin entregou-se a luta desigual, ameaçou aos 47’ e marcou com frieza de penálti.

Brian Mansilla foi tudo o que Arouca precisou, conduziu ataques, foi difícil tirar-lhe a bola. Dylan desmarcou-se muito bem e fez melhor para assistir Weverson marcar o segundo. Referência, claro, para Trezza, cujo disparo fortíssimo para defesa de Trubin foi o ponto alto de uma exibição muito positiva.

As notas dos jogadores do Arouca: Mantl (7), Alex Pinto (5), Popovic (6), Jose Fontán (7), Danté (6), Pedro Santos (7), Fukui (6), Jason (7), Trezza (7), Sylla (6), Yalcin (6), Dylan (7), Mansilla (7), Weverson (7), Puche (-) e Loum (-).