Instalou-se mais uma polémica no seio da seleção orientada pelo português Fernando Santos, que desta feita nada tem a ver com a questão em si, uma vez que remete para um jantar de há dez meses... no Catar. Tudo sucedeu durante o Mundial do ano passado. Após empate sem golos com o México, Lewandowski, capitão da Polónia, decidiu levar os colegas a jantar fora. O local foi escolhido a preceito: o restaurante Nusr-et, do famoso Salt Bae. O objetivo era cultivar a união do grupo e, reza a história, a fatura, que não deve ter saído barata, foi endereçada à... federação polaca. Os contornos desta história foram revelados no jornal Weszlo, com o jornalista Piotr Wolosik a dar conta de detalhes que acabaram por motivar resposta dura do agente do goleador polaco do Barcelona à própria federação polaca. «Ouvi um rumor. Ou se calhar não é um rumor... No Mundial do Qatar, no dia seguinte ao jogo com o México, o Robert Lewandowski convidou os colegas para jantar no restaurante Nusr-et. A sua equipa de assessoria disse que o capitão estava a tentar criar ambiente de grupo. Afinal de contas, estava a convidar os colegas para comerem os bifes do famoso Salt Bae. Apareceram fotos, o ambiente foi fantástico, a narrativa circulou no mundo e, finalmente, a fatura foi para a Federação Polaca de Futebol. É um pouco clássico, não?», detalhou o jornalista na peça que assinou. A primeira reação, todavia, nem foi da federação polaca, foi mesmo do empresário de Lewandowski, Tomasz Zawislak, que não foi nada meigo na resposta. «Ouvi também um rumor, ou talvez não seja, de que a Federação Polaca de Futebol anda a espalhar coisas sem sentido de forma a afetar o Robert na véspera de um jogo importante de qualificação. Que coincidência! Como normalmente acontece com estes rumores, há pouco de verdade. Os factos são que o Robert pagou o jantar e nunca esperou qualquer reembolso da federação. Insinuar que o Robert enviou a fatura à PZPN é uma mentira», defendeu o agente e amigo do jogador do Barcelona.