O antigo extremo-esquerdo internacional galês (61 jogos, 12 golos) Ryan Higgs, de 49 anos, viu a Coroa Britânica desistir esta terça-feira das três acusações que sobre si pendiam desde novembro de 2020 e conduziram, inclusive, à sua detenção preventida, de alegado «assédio moral» e «agressão» para com a ex-namorada, Kate Greville, e a irmã desta, Emma: a antiga estrela do Man. United foi absolvido e foi mandado pela juíza Hilary Manley em liberdade, neste dia, do Tribunal de Manchester (Inglaterra). «O meu cliente [Ryan Giggs] está, naturalmente, muito aliviado por este pesadelo ter, por fim, terminado. Sempre clamou a sua inocência. Agora, quer reconstituir a sua vida e carreira como homem inocente que é», disso à saída da audiência final do julgamento, esta terça-feira, Chris Daw, advogado de defesa da lenda do futebol galês. O ‘pesadelo’ para Giggs durou 33 meses, desde novembro de 2020, incluindo um primeiro julgamento, em agosto de 2022, em que um júri, reunido durante 12 dias, e em mais de 20 horas de deliberações, não conseguiu proferir veredito unânime, ordenando o tribunal a repetição do julgamento, agora efetivada sem que o CPS (Crown Prosecution Service, a acusação, da Coroa britânica) tenha adiantado mais quaisquer novas provas ao caso… acabando tudo na absolvição. Aguarda-se agora se Giggs voltará ou não ao futebol, após já ter desempenhado funções no Man. United como dirigente e funcionário, bem como na federação galesa, da qual foi forçado a demitir-se a 20 em junho de 2022 devido às repercussões públicas do caso que neste dia terminou, absolvido.
