Villarreal Homenagem frente ao Cádis: jogo mil da carreira!
O guarda-redes espanhol Pepe Reina, de 40 anos, será homenageado na quarta-feira no Estádio La Cerâmica, em Villarreal (Espanha), pelo clube que representa, pois irá atingir uma marca estratosférica no jogo da 36.ª jornada da La Liga, diante do Cádis: o seu 1000.º jogo, somadas todas as presenças nos clubes por onde passou e na ‘La Roja’ (seleção do país vizinho).
Depois de, no ‘submarino amarelo’ (Villarreal) ter passado a primeira metade da temporada na sombra de Géronimo Rulli – e no banco -, a saída do guardião argentino do clube espanhol em janeiro (para o Ajax, Países Baixos) reabriu-lhe as portas da titularidade e a chance de provar que, mesmo ‘quarentão’, não tinha perdido reflexos, antes os tem apurado.
Juntando os jogos pela equipa B do Barcelona e os que alinhou pela seleção de Espanha, Reina, uma lenda das balizas no país vizinho, já conta 999 encontros a defender as redes.
São 41 jogos de Pepe Reina no Barcelona B, 49 jogos na principal equipa do colosso catalão, 177 partidas pelo Villarreal, espantosos 394 jogos pelo Liverpool (Inglaterra), outros 182 encontros em Itália ao serviço do Nápoles, três na Alemanha pelo Bayern de Munique. A estes, somam-se ainda 13 jogos pelo AC Milan (Itália), uma dúzia (12) pela formação de Birmingham (Inglaterra) do Aston Villa, 54 encontros pela Lazio de Roma (Itália)… e 74 jogos a defender a baliza da ‘La Roja’ (seleção espanhola), somando todos os escalões, formação incluída.
«São números que me deixam feliz, muito feliz. Parecia quase impossível superar a barreira dos mil jogos. Não esperava ter jogado tanto nesta época. Gostava de me tornar treinador, e ter a dimensão humana de Gennaro Gatuso», afirmou o guardião esta terça-feira, em entrevista à Marca.
«Vim para o Villarreal apenas para ajudar, mas nunca lhes vou agradecer, um dia que termine a carreira, que chegue. É um marco significativo na minha carreira, e fico muito feliz de o atingir no Villarreal. Quando é que me reformo? Tenho um acordo com o clube, vamos vendo como me sinto, ano a ano. E spero poder continuar por mais um ano no clube», disse Reina, com a ambição ainda igual… à de um menino.
«A fome [de jogar] continua grande! Tendo só mais um ano de contrato, vou exigir mais de mim do que se tivesse dois: quero continuar a sentir ‘borboletas no estômago’. Saborear estes últimos momentos ou meses da minha carreira fazem com que me sinta num nível superior», reconheceu quem sabe que quer ser treinador, quando deixar os relvados.
«Adoraria ter a empatia e abordar os jogadores como Gattuso fazia, a nível humano. Ele foi o meu ‘número um’», foi o elogio ao italiano, com quem trabalhou no AC Milan, numa carreira como sénior que começou há 24 anos, em 1999 deste profissional, nascido a 31 de agosto de 1982… em Madrid.