Atlético Madrid Homenagem a Futre numa data especial: «Jamais imaginei…»

O Atlético Madrid prestou mais uma homenagem a Paulo Futre. Agora talvez mais especial por se completarem esta época 35 anos desde que trocou o FC Porto pelos colchoneros, pelos quais somou 215 jogos e 60 golos em duas passagens, e conquistou duas Taças do Rei.

Uma cerimónia com a pompa e a circunstância adequadas ao significado e importância do antigo craque português no renascimento do clube e na qual participaram, entre outros, o presidente dos colchoneros, Enrique Cerezo, o capitão de equipa, o antigo avançado Fernando Torres, antigos companheiros de equipa, o presidente da Câmara de Madrid, José Luis Martínez-Almeida, o embaixador de Portugal em Espanha, João Mira Gomes. E sócios que nasceram no mesmo dia de Paulo Futre - 28 de fevereiro de 1966.
 

Paulo Futre, 56 anos, dificilmente poderia estar mais feliz e emocionado. Enrique Cerezo abriu a cerimónia partilhando «enorme alegria» pela homenagem «a um homem genuíno que sempre defendeu com paixão o Atlético e fez vibrar os atleticos como poucos».
 

«Todos temos sonhos de criança, mas jamais imaginei algo tão grande como o que estou a viver. Não tenho palavras», começou por dizer, recordando o primeiro dia no balneário: «Arteche chamou-me e disse: ‘Aqui tens sempre de suar a camisola até à última gota. Mas contra o Real tens de suar sangue, morrer dentro de campo. Aquilo entrou-me na cabeça. Um dos meus dias mais felizes foi ganhar 4-0 ao Real no Bernabéu. Depois de outro dérbi com Paco Buyo comecei a ser ainda mais do Atlético.»
 

Futre arrancou muitas vezes sorrisos da plateia. Como quando disse que não podia sair à rua porque está em programas de televisão e também é bom de boca». Isto para dizer que ainda se surpreende com a popularidade em Espanha: «Crianças ainda vêm ter comigo na rua. E dizem-me que sou o ídolo dos pais ou dos avós.»
 

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