ENTREVISTA A BOLA «Gyokeres é poderoso e não é surpresa para mim»
Aursnes conta que tem amigos em comum com o ponta de lança do Sporting
— Gyokeres também é um jogador nórdico, embora de naturalidade sueca, já o conhecia? E imaginava que fizesse o que está a fazer logo na temporada de estreia em Portugal?
— Já sabia um bocadinho sobre ele antes de vir para Portugal, temos inclusivamente alguns amigos em comum, já conhecia um pouco dele e sabia que ele é um bom jogador. Tem estado bem na seleção da Suécia, também esteve bem no Coventry [equipa do Championship, segundo escalão de Inglaterra, onde o ponta de lança jogava antes de transferir-se para o Sporting]. Na Alemanha esteve ao serviço do St. Pauli e esteve ainda no Brighton [e ainda no Swansea, do País de Gales]. Sabia que é um jogador muito bom, forte, poderoso, não foi uma surpresa para mim, tenho de reconhecer que ele está realmente muito bem, é realmente um jogador muito bom.
— Já deu o seu parecer em relação ao Sporting e ao ponta de lança do rival de Lisboa, agora convidamo-lo a revelar igualmente a sua opinião sobre ou outros adversários diretos do Benfica na luta pelo título, FC Porto e SC Braga.
— É difícil falar dos adversários, tento estar sobretudo focado na nossa equipa, pois só podemos fazer alguma coisa em relação à nossa equipa e estar concentrado na nossa equipa é forma de tentar melhorar no dia a dia. Em relação ao que os adversários fazem, nada podemos fazer, mas penso que são, obviamente, duas equipas fortes.
— Os clássicos com o FC Porto são os jogos mais duros que Fredrik Aursnes encontrou em Portugal?
— Sim, penso que é especial, são sempre jogos especiais, são sempre jogos intensos.
— Por vezes um bocadinho mais do que simplesmente intensos…
— Pois são… pois são… [risos]. Mas são também os jogos que um jogador gosta mais de jogar, é sobre esse tipo de jogos que sonhas, e também são jogos que queres obviamente ganhar e depois olhar para trás, para a tua carreira, e lembrá-los.
— No futebol português há, aliás, muita discussão dentro de campo, mas também em torno da arbitragem, que dizer-nos o que pensa sobre isso?
— Para ser honesto, não tenho qualquer opinião formada sobre os árbitros, é um trabalho difícil e penso que tentam sempre fazer o melhor que podem. Mas, repito, não tenho opinião formada sobre o tema.
— Há algum tema que gostasse de abordar e que não tenha sido abordado?
— Na realidade, não.