Guerra na Ucrânia: guarda-redes do Benfica revela as suas missões

Anatoliy Trubin tem estado ativamente envolvido na defesa do seu país e apoia financeiramente, e não só, os jovens atletas que estão em «territórios temporariamente ocupados» pelas forças russas

Trubin, guarda-redes do Benfica, segue o confito entre Ucrânia e Rússia à distância, mas procura ser parte ativa na defesa do seu país, contribuindo com as armas que tem à disposição para o bem estar do povo ucraniano, ajudando particularmente jovens com expectativas no desporto.

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Apoio financeiro a jovens desportistas que se encontram em «territórios temporariamente ocupados» pelas forças russas, assim como aproveitar o mediatismo que o futebol profissional e o Benfica lhe dão para chamar a atenção do público para o conflito são formas de combater a Rússia.

«Como atleta, tenho a responsabilidade de defender a Ucrânia. São palavras em entrevistas, são mensagens nas redes sociais, são gestos no campo de futebol. Cada um deles é importante. Quanto a ações, apoio jovens atletas ucranianos dos territórios temporariamente ocupados através de contribuições mensais. Eu próprio passei por isso em 2014 [crise e revolução na Ucrânia] e sei como uma pequena ajuda pode dar motivação. Se pelo menos uma criança realizar o seu grande sonho através do desporto, não será tudo em vão», sublinha o guarda-redes do Benfica.

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O internacional ucraniano foi voz ativa num fórum internacional sobre o poder e a diplomacia do desporto e acredita na qualidade dessa arma: «O desporto tem o poder de unir e mudar vidas, e temos de aproveitar esse poder agora. Sei que todos aqui estão a fazer tudo por isso. Obrigado.»