Em entrevista ao jornal sérvio Sportken, Marko Grujic falou sobre onde gostaria de continuar a jogar, depois de já ter passado por Inglaterra (Liverpool) e Alemanha (Hertha Berlim). «Gostaria de tentar a Serie A em Itália, penso que se adapta ao meu estilo. Mas adoraria voltar à Premier League, para mim é número 1. É toda uma outra dimensão de futebol, toda uma cultura, desde os adeptos aos estádios, passando pelas competições – está realmente acima dos outros todos. E regressaria mais maduro, mais experiente. Se fosse para escolher um clube seria o Aston Villa, tem uma grande história. Em Itália ou Espanha não tenho preferidos», contou. Grujic falou ainda sobre como, em contexto de mercado aberto, decidir sair ou ficar num clube: «Há muitos fatores que influenciam a decisão de mudar de ambiente. Não importa só o desejo do jogador, também pensamos nas famílias. Além disso, é importante se recebeu uma oferta que nos satisfaça em termos de ambição, se se sente que já se fez tudo num clube e é preciso um novo desafio. Também é importante ter um relacionamento com o treinador e com o clube, se eles querem te vender e ganhar dinheiro ou contar contigo. As janelas de transferência estão sempre ‘vivas’, estou em comunicação com o meu agente dia sim, dia não. Há sempre ofertas, mas como disse, são necessários muitos fatores para que uma transferência aconteça.» Ficando na Premier League, voltou a recordar o convite do Liverpool, feito pelo próprio Klopp: «O meu agente recebeu indicações do olheiro do Liverpool [estava no Estrela Vermelha]. Foram persistentes, disseram que não me queriam emprestar, que queriam acompanhar e que se eu quisesse falavam diretamente comigo. Foi tudo combinado e quando vejo [o indicativo] +44 no meu telemóvel e atendo, ouço a voz do Jurgen [Klopp, treinador do Liverpool]. Ele apresentou-se e disse ‘já te acompanhamos há algum tempo, acreditamos que seria um grande passo vires para o nosso clube’. Respondi que não queria ser emprestado, que sabia como era com o Manchester City e o Chelsea, que acumulam dezenas de jogadores e depois os enviam por empréstimo para toda a Europa. A conversa aconteceu em outubro e em janeiro [de 2016] voei para Liverpool.» Os empréstimos acabariam por se suceder a Cardiff, Hertha e FC Porto, até assinar em definitivo pelos dragões em 2021.