Depois de um início de temporada a titular no FC Porto, na supertaça frente ao Benfica, Marko Grujic foi perdendo proeminência, mercê também de uma pequena lesão. O médio que chegou em 2020 emprestado pelo Liverpool, confessou, em entrevista ao jornal sérvio Sportke, que sente necessidade de inverter esta tendência – jogou 69 minutos com o Benfica e depois, na primeira jornada com o Moreirense, mais 56 minutos. Depois parou. No início de setembro, devido a uma contusão no glúteo direito, foi dispensado da seleção sérvia. «Nestes três anos o clube e a cidade acolheram-me bem, já disputei mais de 120 jogos. [Este ano] Comecei na Supertaça com o Benfica, depois na primeira jornada do campeonato, desde então não joguei um minuto. Tive uma lesão ligeira, razão pela qual não pude ir à seleção nacional», começou por explicar. «Como qualquer jogador, não fico satisfeito quando me sento no banco e quero que este momento acabe o mais rápido possível e que a situação seja revertida. Às vezes acontece, o treinador tem outras soluções e ideias, não é o que eu esperava neste momento», acrescentou. O médio sérvio, que já passou por campeonato inglês e alemão, falou sobre a Liga portuguesa: «O campeonato português tem muitas qualidades. Eu não conhecia antes de vir, como a maioria dos nossos jogadores, porque não é tão atrativo. Mas há alguns problemas de infraestruturas e parte financeira. Se excluirmos os maiores clubes, que lotam estádios, o resto da liga fica para trás. O campeonato português ainda tem qualidade porque tem um grande número de sul-americanos, e todos sabemos como os argentinos, os brasileiros, os colombianos tratam a bola. Os jogadores de equipas mais pequenas veem os jogos com FC Porto, Benfica ou Sporting como trampolim e é quando jogam melhor. Mas em termos de infraestrutura, como os estádios, a Premier League e a Bundesliga são de outra dimensão.»