- Ainda é fã de Iniesta? - Sim, bastante. Até agora que ele acabou a carreira deixei-lhe lá um comentário pode ser que ele tenha visto [risos], porque admiro muito o futebol dele e gostava muito de poder partilhar o campo com ele um dia, mas já não é possível, talvez num naqueles das lendas ou qualquer coisa [risos]. - E guarda a caderneta que um dia, em Braga, quase ia sendo assaltado para lhe roubarem os cromos? - Não posso mentir, não sei se está lá em casa ou se a perdi, porque sou uma pessoa que perde as coisas muito fáceis e sou muito esquecido, talvez a tenha perdido [risos]. Tinha 11 anos, são histórias que levamos para a vida, que podem acontecer a qualquer um, sorte que era rápido e comecei a fugir [risos]. Estava na rua, sentadinho, tranquilo, a colar uns cromos que tinha acabado de comprar no quiosque e queriam-me roubar os cromos e comecei a correr. - E como a rapidez é um dos seus trunfos ninguém o apanhou. - É verdade, parece lento dentro de campo, mas até sou rápido [risos]. FESTA NO MARQUÊS FOI INESQUECÍVEL - Qual o melhor momento que já viveu no Sporting?- O melhor momento foi este ano no Marquês, foi o melhor momento. Claro, foi o momento em que me diverti mais e foi o momento de união de adeptos, clube, jogadores e é um momento inesquecível sempre. - E qual foi o seu melhor golo?- O que tem mais significado é, sem dúvida, contra o Arsenal. É o mais bonito e é o que eu vou recordar para sempre. E penso que as minhas chuteiras desse golo estão no museu, pelo menos pediram-me as chuteiras e disseram que iam meter no museu. Não fui lá ver se estão, mas penso que estão [risos]. - Sabe de qual a música que os adeptos lhe fizeram? - Posso cantar, não tenho vergonha. É o Pedro Gonçalves, não há outro igual. Veio de Vidago pró maior de Portugal. Ele pega na bola, chuta de onde for, marca dois ou três pelo nosso grande amor. - Fez algum pedido especial ao Pai Natal para ter no sapatinho? - Fiz dois pedidos. Um pessoal que guardo para mim e um, claro, da minha carreira, que singre todos os dias e que estas lesões possam acabar.
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