Minuto 17 do Sporting-Boavista de domingo à noite: Edwards irrompe pela direita e Salvador Agra não o consegue travar, a bola fica à mercê de Chermiti, mas é Nuno Santos quem a vê à frente de toda a gente e, com um remate de letra, coloca a bola no fundo da baliza de Bracali. Logo nos instantes seguintes soltam-se muitas letras, como a F de fabuloso, fantástico ou fenomenal, a M de monumental ou a H de história deste campeonato. Ontem, menos de 24 horas depois do feito soltou-se a letra V, a de volta ao mundo que o momento assinado pelo esquerdino, de 27 anos, brilhantemente assinou. Na Europa, títulos como o turco Fanatik ou o francês sports.fr destacam a obra de arte de Nuno Santos, mas o golo chegou a paragens mais longínquas, como a Argentina, onde o Ole não passou ao lado do feito, ou o Brasil, onde o GloboEsporte deixa a questão: «Vale Puskas?». Portanto, os brasileiros questionam se Nuno Santos ganhará o prémio de autor do melhor golo do ano. Sem dúvida é que o golo ficará na história da presente edição da liga, tal a qualidade apresentada. Recorde o golo na notícia associada e leia mais na edição impressa ou na edição digital de A BOLA