O Catar, de Carlos Queiroz, empatou esta madrugada com as -Honduras (1-1) em jogo da segunda jornada do Grupo B da Gold Cup da Concafaf (competição destinada a seleções de América do Norte, América Central e Caraíbas), que tem o Catar como convidado. Depois de entrada com o pé esquerdo, ao perder frente ao Haiti (1-2), a seleção que acolheu o último Mundial esteve em vantagem, mas cedeu o empate nos últimos segundos da partida, que acabou em confusão. Al Abdullah marcou para o Catar logo aos 7 minutos, mas Alberth Elis, que há dois anos esteve no Boavista, empatou aos 90+6. Depois do apito final, os jogadores envolveram-se em discussões, com Queiroz a desvalorizar: «Não sei bem o que se passou no final do jogo entre alguns jogadores, tenho que ver as imagens. Estava a cumprimentar alguns jogadores... penso que é a emoção do final, é uma situação normal.» (foto Imago) O treinador lamentou o golo sofrido mesmo no final. «Este jogo mostrou que quando é necessário lutamos! Tivemos uma grande atitude coletiva, lutando por todas as bolas e todas as oportunidades. Depois de marcarmos começámos a jogar mais em contra-ataque, claro. Merecíamos um melhor final, mas a equipa das Honduras também lutou. Desta vez a sorte sorriu-lhes no final. Sofremos golos nos descontos, hoje e no primeiro jogo. Temos de crescer mais. Os jogadores não estão habituados a tanta intensidade», disse. O treinador português falou no que espera ver melhorado: «Os nossos jogadores não têm muita experiência internacional, fazem um grande esforço para competir e. Mas há uma pergunta que tenho de fazer: estes jogos têm VAR? Têm? Estão a brincar! Não gostamos de ganhar nem de perder com a arbitragem. Mas 4 penáltis em dois jogos? Não é possível. O futebol tem de manter a sua credibilidade. Existe mesmo VAR? Creio que no final os jogadores também estavam mais emotivos pelo sentimento de injustiça.» Noutro jogo da noite, o México qualificou-se para os quartos de final depois de bater o Haiti por 3-1.
