A Geórgia venceu a Grécia nos penáltis e é a terceira adversária de Portugal na fase de grupos do Euro-2024. Se, normalmente, falar destes jogos é mencionar os grandes momentos, o primeiro grande destaque desta decisão vai para... a falta de oportunidades de parte a parte. O risco foi baixo e a decisão foi, quase sempre, a menos acertada. Sentia-se, de parte a parte, algum nervosismo, que nem a grande estrela Khvicha Kvaratskhelia conseguiu desatar. Durante os primeiros 90 minutos, houve apenas um remate à baliza: em cima do intervalo, Chakvetadze bateu um livre e obrigou Vlachodimos, ex-guarda-redes do Benfica, a uma grande defesa. Chegado o prolongamento, já com Mikautadze - um dos mais inconformados - em campo, o conjunto grego criou verdadeiro perigo pela primeira (e única vez na partida), graças a cabeceamento de Mavropanos à trave. Minutos depois, Mikautadze serviu Davitashvili no coração da área, mas valeu, mais uma vez, uma enorme intervenção de Vlachodimos, que manteve o nulo. Pouco mais aconteceu no tempo extra e, por isso, o encontro foi decidido nas grandes penalidades. Da marca dos 11 metros, os georgianos, em frente a 54 mil adeptos, foram mais competentes. Só Mikautadze falhou para a sua seleção, sendo que, do lado grego, Bakasetas e Giakoumakis não conseguiram converter. Kvekveskiri foi o responsável por, ao quinto penálti, colocar a Geórgia no seu primeiro Campeonato da Europa, prova na qual vai ser adversária de Portugal, Turquia e Rep. Checa no grupo F. A festa foi tal que, após o penálti decisivo, deu-se uma invasão de canto por parte dos adeptos georgianos!
