Chiquinho Conde, antigo jogador do Sporting, é hoje o selecionador de Moçambique e traça um pequeno perfil de Geny Catamo, o compatriota que deu nas vistas no encontro de apresentação dos leões, diante do Villarreal, no domingo. «Ele sempre teve grande qualidade técnica e, como é esquerdino, quando começou a dar os primeiros passos no futebol era conhecido como o Messi do Maxaquene, o que por si só diz da qualidade demonstrada. Hoje é a nossa coqueluche», assegura o antigo avançado, que chegou a Portugal em 1987 para representar o Belenenses. O selecionador de Moçambique só espera que as lesões não atormentem Geny. «Na época passada ele fez aqui um jogo frente ao Benim em que esteve em alta mas depois foi para o Sporting para fazer a pré-época e teve o azar de se lesionar, o que atrasou a sua integração. Perdeu metade da temporada e acabou por ser emprestado ao Marítimo. O meu desejo é que as mazelas não o voltem a penalizar, até porque aos 22 anos está num estádio de evolução importante», anota. Geny Catamo começou a dar os primeiros passos no futebol no Bairro do Aeroporto de Maputo, ingressando depois no Maxaquene, clube ao qual a Academia Black Bulls o foi recrutar. Em Portugal, entrou pela porta do Amora. Em 2019, chegou ao Sporting, começando pelos juniores na Academia mas em 2020/2021 foi integrado na equipa B. Na época seguinte entrou num encontro da equipa principal e foi cedido ao V. Guimarães no âmbito da transferência de Marcus Edwards para Alvalade. Na temporada transata começou por fazer a pré-época mas lesionou-se e perdeu seis meses, sendo em janeiro emprestado ao Marítimo, clube pelo qual fez onze jogos, marcando um golo e efetuando uma assistência.
