Presente no lançamento do livro ‘Todos fazemos parte – 10 anos de opinião’, da autoria de Luciano Gonçalves, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), Frederico Varandas debateu-se por uma «reforma profunda» na arbitragem para evitar o condicionamento dos árbitros. «Enquanto presidente do Sporting, defendo uma classe de arbitragem realmente independente, e quando digo independente, digo independente dos clubes, dos grandes, do Sporting, de qualquer clube. Defendo uma arbitragem que vai obrigar obviamente a uma reforma profunda, mas defendo que é possível tirar a arbitragem debaixo da alçada da Federação – e não estou a pôr em causa nenhuma questão pessoal com os presidentes. Acho que devemos defender um sistema mais independente, mais transparente e fazer com que os árbitros não sejam condicionados indiretamente por nenhum clube», pediu o máximo dirigente dos leões, olhando para o que se faz lá fora. «É fundamental para o futebol português ver esses exemplos. O melhor deles é a Premier League, não temos de ter vergonha ou medo mas sim coragem para copiar o que é bom. E na Premier League temos uma arbitragem independente, totalmente fora da esfera dos clubes. Não quero que algum presidente possa condicionar árbitros ou que os meus rivais o possam fazer», concluiu Frederico Varandas.
