Estávamos no arranque da temporada 2011/2012 e André Santos tinha acabado de chegar ao Arsenal depois de ser contratado ao Fenerbahçe por sete milhões de euros, quando o antigo lateral-esquerdo brasileiro foi detido pela polícia. Episódio em que Arsène Wenger, então treinador dos londrinos, participou e que foi relatado pelo antigo internacional brasileiro num programa da ESPN Brasil. «Um dia antes da estreia na Premier League, estava a ir para o treino no meu Maserati e a velocidade máxima era de 65 milhas por hora (104 km/h). Eu ia a mais de 90 milhas (144 km/h) e a ouvir música alta, nem sequer ouvi o carro da polícia mandar-me parar. Quando cheguei à rotunda após sair da autoestrada já lá estavam dois carros a bloquear-me a saída. E isto foi a uns 500 metros do centro de treinos do Arsenal, enquanto eu estava parado iam passando por mim alguns jogadores, Walcott, Van Persie… Perguntavam-me o que se tinha passado», começou por contar André Santos, ente risos. «Os polícias mostraram-me cinco ou seis artigos do código que tinha infringido e levaram-me para a prisão. Fui para a cela às oito da manhã e fiquei lá até às sete da tarde. Até o Arsène Wenger me ligou, disse que Inglaterra não era como no Brasil e disse-me para ter cuidado. Quando saí da cela, fui direto para o estágio e no dia seguinte fui titular na estreia da Premier League», contou o brasileiro, que acabaria por passar pelo Arsenal sem grande brilho (33 jogos).
