Marcus Edwards com guia de marcha no Sporting. Sem espaço nas opções de Rui Borges, tal como antes da chegada do novo treinador, pouco comprometido, ao ponto de se ter atrasado para a concentração para a final da Taça da Liga e por isso não ter marcado presença em Leiria, os leões querem colocar o extremo de 26 anos, que termina contrato em 2026. Estava em teste para se decidir sobre possível renovação de contrato, não passou e a renovação não avança. A falta de comprometimento de Edwards vinha sendo evidente nos últimos tempos e o atraso para a final com o Benfica colocou isso ainda mais em evidência junto da administração leonina. Na comitiva do Sporting que seguiu no autocarro para o Municipal de Leiria, onde no sábado os leões jogaram a final da Taça da Liga com o Benfica e que perderam por 6-7 no desempate por penáltis, depois de 1-1 nos 90’, estiveram todos os jogadores do plantel, mesmo os lesionados Nuno Santos, Matheus Reis, Morita e Daniel Bragança. Mas Marcus Edwards não esteve. A ausência do extremo inglês foi notada no camarote onde os não inscritos na ficha de jogo estiveram a ver a final, apontou-se que poderia estar no camarote das famílias, com o pai, mas o certo é que chegou atrasado à concentração dos não convocados e naturalmente não esperaram por ele para se juntarem à comitiva. Assim, Edwards esteve fora do jogo, esteve fora do estádio e começa a estar cada vez mais fora do Sporting… a renovação é cada vez mais cenário improvável. Esta temporada servia como teste para se decidir sobre o futuro do extremo inglês. Chegada a época a meio, Edwards participou apenas em 10 jogos (só quatro como titular e com registo de 346 minutos), marcou três golos. Pouco, muito pouco. Porém mais grave é a falta de comprometimento demonstrada. O Sporting quer colocá-lo. Se possível já neste mercado de inverno, em que já foi apontado o interesse do Olympiakos. Sairá o mais tardar no verão, altura em que os leões poderão ainda fazer algum encaixe – contrataram-no em janeiro de 2022, por 7,75 milhões de euros ao V. Guimarães, com o Tottenham, clube onde se formou, a ficar com 50 por cento de futura venda, mas entretanto passou a 35 por cento aquando da transferência de Porro de Alvalade para o clube de Londres. Tem cláusula de rescisão de 60 milhões de euros.
