No final do jogo, que culminou com a vitória (3-0) do Estoril sobre o SC Braga e consequente dobradinha, Filipe Coelho mostrou-se satisfeito pela conquista de mais um troféu. «Em casa, é especial. Felizmente, a qualidade dos jogadores permitiu sonhar alto e conquistar mais uma dobradinha para este clube. Aqui, é diferente de outros clubes. Nos grandes existe uma maquina à volta dos jogadores, tanta coisa a acontecer e, por vezes, há expetativas desmedidas e exageradas. Temos aqui jogadores que já passaram por esses contextos. Os miúdos aprendem e já passaram por muito. O Estoril acaba por ser um acelerador do seu talento, uma janela para eles se mostrarem. É verdade que a ponte é muito pequena entre nós e a equipa A, mas a comunicação entre as duas equipas rola de uma maneira muito funcional e com o objetivo final de oferecer talento para a equipa principal na Liga. Conseguimos o melhor de dois mundos: ganhar aqui no escalão sub-23 e alimentar a equipa principal. Agora é a hora de reestruturar e ir à procura de talento, que mereça estar cá. Se eles merecerem, faremos de tudo para que eles possam chegar ao patamar profissional», explicou o treinador. Rodrigo Ramos também fez um balanço da temporada e deixou uma certeza para o futuro. «Trabalhei a época toda nos sub-23 à espreita de uma oportunidade para pertencer ao plantel principal. Não aconteceu esta época, mas vou trabalhar para a próxima temporada. Quero afirmar-me na equipa principal. Estou focado no Estoril», disse o avançado português de 20 anos, que marcou 29 golos em 33 jogos em 2023/24. Do lado bracarense, Joel Sampaio reconheceu a superioridade canarinha. «Não existem vitórias morais, mas estou orgulhoso dos meus rapazes. O Estoril foi melhor do que nós nas duas mãos e está de parabéns. Acabámos a partida com dignidade, o SC Braga esteve nas decisões e para o ano estaremos cá. O mais importante para o clube é preparar os jogadores para o futuro», concluiu o técnico da formação minhota.
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