Uli Hoeness, presidente honorário do Bayern, comentou também os contornos da saída de Julian Nagelsmann. Recorde-se que o treinador de 34 anos foi surpreendido com a notícia do seu despedimento do Bayern Munique enquanto esquiava numa estância na Áustria. Estava a passar uns dias de férias em Zillertal para aproveitar a pausa na Bundesliga para as seleções e foi chamado de urgência a Munique na sexta-feira, dia 24 de março, depois de na véspera ter havido a fuga de informação de que ia sair e Thomas Tuchel tomar o seu lugar logo na segunda-feira. «Não deveria ter saído de férias para esquiar logo após a derrota em Leverkusen (1-2). Se ele tivesse ficado em Munique, talvez nos tivéssemos reunido na segunda ou terça-feira. E quem sabe o que teria acontecido então?», disse. Para Hoeness, a derrota e saída do treinador do país precipitaram a decisão. Também o facto de que alguns jogadores como Thomas Muller terem ficado em Munique durante a pausa, sendo que poderia aproveitado para treinar os que tinha disponíveis. Mas por que não impediram Nagelsmann de tirar férias? «Se calhar não sabiam. Um treinador não precisa de pedir para tirar uns dias.»
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