Prestes a estrear-se na Liga Europa, o FC Porto está em destaque esta semana na UEFA, com foco no treinador Vítor Bruno, que herdou a cadeira de treinador de Sérgio Conceição.«Sempre tive uma paixão muito grande pelo jogo. Joguei futebol também desde cedo, mas sentia que esse poderia não ser o caminho para mim», começa por referir ao magazine da UEFA.«Como treinador adjunto estive praticamente desde 2008, estamos a falar de 16 anos. Fiz cinco anos de formação académica em Coimbra. A faculdade dá-nos sempre argumentos e bases para podermos alicerçar os nossos conceitos e amadurecer algumas ideias que temos. Deu-me uma coisa que é impagável e ainda hoje agradeço que tenha acontecido – que foi conhecer a minha esposa. Essa foi a minha grande vitória na faculdade», sorri. «Vítor Bruno fora dos elevados é um Vítor Bruno muito dentro daquilo que é no contexto profissional. A verdade é que, se estivesse aqui a minha esposa, dizia já que eu estou um chato, impossível de aturar nesta fase desta nova função. A pessoa não consegue, muitas vezes, dedicar o tempo que tem à família, aos filhos, porque está demasiado envolvido e mergulhado naquilo que é o trabalho e a exigência que ele confere. Sou um devorador de futebol. Eu adoro futebol», confessa.Vítor Bruno avalia brevemente o plantel: «E há jogadores que estão na fase precoce da carreira. Eles sabem que quando conseguirem maturar esse lado mais de traço, de talento que eles têm já, muito inato, muito daquilo que nasceu com eles, com o compromisso, com o trabalho, com a entrega ao jogo e às ideias, eu acho que aí conseguimos atingir um grau de maturidade que nos vai possibilitar ir para um nível diferente.»