As remunerações da direção executiva da SAD azul e branca, constituída por João Borges, Tiago Madureira e José Luís Andrade, foram reveladas no Portal da Transparência do FC Porto. A publicação no site oficial dos dragões vem na sequência de um pedido de Francisco J. Marques, ex-diretor de comunicação dos portistas, na primeira Assembleia Geral dos novos órgãos sociais. O ex-dirigente voltou a desafiar a atual direção a divulgar esses dados, durante a sua intervenção na Assembleia Geral deste sábado, realizada no Dragão Caixa. André Villas-Boas respondeu e frisou que as remunerações já tinham sido disponibilizadas «há pelo menos duas semanas» no Portal da Transparência. A SAD do FC Porto esclarece na plataforma que o Conselho de Administração, do qual faz parte Villas-Boas (presidente, sem vencimento), Carlos da Silva (vice-presidente), Pereira da Costa (administrador), Ana Lehmann (administradora) e Maria do Rosário (administrador) Moreira, aufere uma remuneração fixa total de 444.500 euros anuais, mais uma verba extra de 42 mil euros. Face ao anterior Conselho de Administração, refira-se, há uma quebra de 79% nas remunerações. Os dragões englobam os salários do Conselho de Administração e da direção executiva em conjunto, que totaliza encargos fixos de 1.076.463 milhões de euros, além da mesma verba de 42 mil euros. Esta parcela «inclui os demais administradores das empresas participadas do Grupo FC Porto (FC Porto Serviços Partilhados, Porto Comercial, Porto Stadco, Porto Estádio, FCP Media, Dragon Tour), nomeadamente João Borges, Tiago Madureira e José Luís Andrade», pode ler-se no portal. Aqueles administradores auferem, portanto, cerca de 630 mil euros por temporada, o que representa uma redução de 61% em relação a encargos semelhantes no exercício anterior, na administração de Pinto da Costa, frisam os azuis e brancos: «Os valores reportados correspondem aos valores anualizados relativos à época 2024/25, para os membros eleitos para o mandato atual, e relativos à época 2023/24, para os membros cujo mandato terminou em 6 de maio e 27 de maio.» João Borges, Tiago Madureira e José Luís Andrade desempenham funções em várias empresas do grupo FC Porto, sendo apenas remunerados «numa só empresa», facto que contribui para a poupança explicada. Na anterior gestão, algumas empresas do universo FC Porto apresentavam administradores fora dos quadros da administração da SAD.
