FC Porto: paragem das seleções menos penalizadora

Nove jogadores deixaram o Olival, menos dois que em setembro, mas margem para o jogo da Taça de Portugal, frente ao Sintrense, é relativamente confortável. Gabriel Brás e Gonçalo Sousa são jogadores mais da esfera da equipa B; Eustáquio é o futebolista com viagem mais longa: Toronto

Mais uma paragem e mais uma leva de jogadores do FC Porto nas seleções. O quadro é, apesar de tudo, menos penalizador para Vítor Bruno do que no mês de setembro: numa fase em que procurava integrar alguns dos reforços na sua dinâmica de jogo e treino, viu 11 jogadores abandonarem o Olival.

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Desta vez são nove os internacionais chamados pelos seus países: Diogo Costa (Portugal), Grujic (Sérvia), Vasco Sousa, Rodrigo Mora e Gabriel Brás (sub-21 de Portugal), Samu (sub-21 de Espanha), Gonçalo Sousa (sub-19 de Portugal), Deniz Gul (sub-21 da Suécia) e Eustáquio (Canadá).

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Destes, o luso-canadiano é aquele que vai fazer mais milhas, viajando com destino a Toronto para um desafio de caráter particular contra o Panamá, no início da madrugada do dia 16. O médio tem desempenhado papel importante no meio-campo e, desta vez, fica com margem confortável para chegar a Portugal para o jogo da Taça, contra o Sintrense, agendado para dia 20, na Reboleira, ao contrário do que aconteceu na primeira paragem, quando o FC Porto recebeu o Farense, na 5.ª jornada da Liga. Por outro lado, Wendell e Nico González não foram convocados, deixando o treinador com mais efetivos no Olival.

Ainda assim, a partida da Taça de Portugal é uma oportunidade de ouro para lançar vários jogadores que têm vivido na sombra dos titulares e, nesse medida, o treinador do FC Porto não se importaria de ter no centro de treinos nomes como Mora, Vasco Sousa ou Deniz Gul a trabalhar em exclusivo para esse compromisso. Em todo o caso, haverá sempre um espaço de pelo menos quatro dias para integrar a esmagadora maioria dos jogadores atualmente nas seleções. Gabriel Brás e Gonçalo Sousa são outros dois jogadores que fazem a ponte entre a equipa B, onde têm mais espaço, e a A. Na prática, Vítor Bruno tem sete internacionais ausentes, mas duas soluções de treino que poderiam, até, entrar na estratégia do jogo da Taça de Portugal.