Extremo, ansioso pelo regresso ao Dragão, promete dar tudo para ajudar o FC Porto a conquistar títulos. «A hipótese de voltar partiu, acima de tudo, de mim, é uma boa oportunidade para crescer e evoluir», diz
O regresso de Fábio Vieira por empréstimo do Arsenal representa uma grande aposta do FC Porto no mercado de transferência. O médio está ansioso por começar a competir e deu conta dessa vontade ao Porto Canal. «É uma casa que conheço bem, é a minha casa. Obviamente estou feliz e ansioso por estar no estádio, jogar em frente a estes adeptos e fazer o máximo que posso por este clube esta época. Foi uma hipótese que, acima de tudo, surgiu de mim porque era uma coisa que eu já queria, ter minutos de jogo. Tive uma fase complicada em Inglaterra devido a duas leões que tive, uma cirurgia e neste momento senti que o FC Porto era uma boa oportunidade para mim para continuar a crescer e a evoluir e senti que este era o sítio certo para o fazer esta época», começou por explicar na entrevista.
Depois traçou os objetivos que se propõe a atingir em 2024/2025: «A nível individual venho para aqui com o intuito de dar o meu melhor, o meu máximo, nada está garantido. Venho como qualquer outro jogador que chega agora, vou ter de dar o meu máximo para dar o meu contributo na equipa. A nível coletivo obviamente que, quando estás a vestir esta camisola, tens de lutar por todos os títulos, todas as competições em que estás inserido. É isso que vamos tentar fazer, lutar contra todos os adversários da mesma forma, sempre com o objetivo de ganhar.»
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Este reencontro deverá ser concretizado em termos práticos na receção ao Farense, no dia 15, no Dragão. «Representa muito, deixa-me arrepiado. Desde que entrei no Estádio do Dragão na minha estreia, é um momento especial para mim. Lá está, um miúdo que desde de pequenino assistia aos jogos em casa com a família, sonhava um dia estar aqui, isso aconteceu há uns anos, antes de sair, e vai voltar a acontecer. É sempre bom sentir essas emoções. E eu estou ansioso por isso», reitera a ideia.
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Durante dos dois anos, Fábio Vieira jogou na Premier League pelo Arsenal, mas não esconde que «tinha saudades do Estádio do Dragão, dos adeptos, da envolvência que as pessoas quando vem ao Dragão e mesmo lá fora». «É um ambiente único, um ambiente que me satisfaz a mim como adepto e jogador. Voltar a vê-los é uma coisa que mal posso esperar», reforça, destacando também o regresso ao Olival. «É onde tudo acontece, tudo se prepara, é lá que preparamos os jogos, fazemos muito do que é a nossa rotina diária, é a nossa casa, um sítio que aproveitamos para trabalhar, evoluir tudo aquilo que temos para evoluir, preparar os jogos da melhor maneira, é uma das nossas fortalezas.»
Fábio Vieira foi entretanto pai e sente-se «mais maduro, com mais responsabilidades, mais crescido. Sou um homem diferente», diz.
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O regresso ao FC Porto proporcionou o reencontro com o amigo João Mário. «temos mantido contacto, de vez em quando falamos, como é óbvio. Mandou-me mensagem a saber se era real, eu esperei até ao fim para saber, pois nunca se sabe. E sim, depois falamos sobre isso, é um amigo meu de há muitos anos, já partilhámos balneários desde miúdos. É um dos meus melhores amigos sem dúvida», salientou, falando depois da escolha da camisola número 10.
«Para ser sincero, é um número como qualquer outro. Costuma-se dizer que se associa o número 10 a pés esquerdos, mas isso para mim é irrelevante porque quem joga é a pessoa e eu vou fazer exatamente isso, jogar o que eu sei, dar o máximo pelo clube e dar alegrias aos nossos adeptos», diz.
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