Os adeptos do Tigre, de Victoria (Buenos Aires, Argentina) equivocaram-se e apedrejaram, por engano, o autocarro… da própria equipa argentina, que se dirigia para o Estádio José Della Giovanna, para o encontro da 1.ª jornada do Grupo D da Copa Sul-Americana, na noite de quinta-feira, dia 6 (madrugada já desta sexta-feira, em Lisboa), diante do São Paulo (Brasil) O insólito mereceu, até, uma nota do ‘tricolor’ paulista: «A nossa delegação e autocarro chegaram ao estádio sem quaisquer problemas», foi a nota emitida pelo São Paulo, que venceu a partida por 2-0, com um ‘bis’ de Erison. Mas tudo isso a ficar para segundo plano depois de o médio argentino Agustin Cardozo, do Tigre, e numa imagem tirada de dentro do próprio autocarro da equipa, mostrar uma pedra e o vidro partido do veículo, numa publicação nas redes sociais a pedir calma… aos próprios adeptos da equipa das ‘pampas’: «Acalmem-se, somos nós!», os ídolos de quem teve este tipo de comportamento… e não os adversários. O médio acabaria, depois, certamente aconselhado pelo clube - receoso das medidas que a CONMEBOL deverá tomar em consonância com o sucedido (o Tigre deverá ser punido) - por apagar a publicação. Um episódio mais a marcar uma relação, entre Tigre e São Paulo, que já tem antecedentes com 11 anos na Copa Sul-Americana: as duas equipas discutiram, a duas mãos, a final da prova (equivalente à Liga Europa, na América do Sul) em 2012, e após 0-0 em Victoria, o São Paulo vencia por 2-0 ao intervalo quando os jogadores das duas equipas, agentes da Polícia Militar e vigilantes contratados pela equipa brasileira se envolveram numa batalha campal no relvado. Há 12 anos, o sururu foi de tal forma que o Tigre se recusou a voltar dos balneários para a 2.ª parte, e o São Paulo foi declarado vencedor do jogo e conquistou o troféu, num jogo que acabou… aos 45’.
