Paulo Victor, PV, como também é conhecido no futebol, está ciente da importância do duelo deste domingo com o Boavista, em que o Farense tem a possibilidade de, em caso de vitória, ultrapassar as panteras e largar a lanterna vermelha. «Para nós vai ser uma final, porque é frente a um adversário direto e que nos pode tirar dos lugares de descida. Vai ser difícil, bem disputado e temos que minimizar os nossos erros para conseguirmos vencer», assinalou o lateral-esquerdo de 23 anos que jogava no Ceará por empréstimo do Internacional, e que o Farense contratou por duas épocas. No fundo da tabela desde o começo da Liga e com seis derrotas consecutivas, a chegada de Tozé Marreco (7.ª jornada) ao comando técnico dos algarvios foi o ponto de viragem. «O grupo uniu-se, os jogadores acreditaram nas ideias do novo treinador e cresceram e os resultados estão a aparecer», realçou. A primeira experiência do defesa fora do Brasil tem corrido bem, com a corrida à titularidade a ser conquistada à 10.ª jornada, frente ao Benfica. «A adaptação ao futebol português foi rápida. Fui muito bem recebido no Farense e isso ajudou», afirmou, apontando ainda as diferenças que encontrou: «O futebol em Portugal é mais tático e estudado. É um jogo mais coletivo em que todos temos que estar bem para a equipa andar, não depende só da qualidade individual, mas também da coletiva. Isso está a crescer agora no Brasil, onde o futebol é mais pausado e para a frente, e depende muito dos jogadores, individualmente.»
