Evangelista analisa pontos somados em comparação com João Pedro Sousa
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Evangelista analisa pontos somados em comparação com João Pedro Sousa

NACIONAL16.05.202414:57

Treinador do Famalicão fez metade dos pontos em sete jornadas do que os alcançados por João Pedro Sousa em 26 partidas

Aconteça o que acontecer no resultado entre o Famalicão e o Casa Pia, a equipa comandada por Armando Evangelista vai terminar a edição 2023/24 da Liga em oitavo lugar. O último adversário da temporada é o Casa Pia, num encontro agendado para as 18h45 de sexta-feira.

«Em termos de classificação, este jogo vale três pontos. Para o que são os nossos propósitos, vale muito mais. Este jogo faz parte do campeonato, por isso vamos encarar com seriedade e com vontade de terminar com um espetáculo para os nossos sócios, até para deixar água na boca para a próxima época. Há outros objetivos menores, mas que para mim valem muito, tais como não querer sofrer golos para que esta seja a temporada do Famalicão com menos golos sofridos, conseguir a melhor sequência (3) de vitórias, além de querer dar visibilidade aos nossos jogadores. Queremos manter o plantel motivado e criar o hábito de querer ganhar», disse, esta quinta-feira, o treinador do Famalicão na antevisão.

Armando Evangelista referiu ainda que não irá fazer uma revolução no onze contra os gansos, confessando, no entanto, que preparou o duelo «de forma diferente».

«Tenho de sobrepor os objetivos do clube aos pessoais. Se os do clube forem cumpridos, os pessoais ficam valorizados, mas o mais importante a destacar é a evolução que houve no clube. Quando entrei, estávamos a cinco pontos da linha de água e o meu primeiro jogo foi em Barcelos, em igualdade pontual (28) com o Gil. Hoje temos mais 14 pontos, metade dos que tínhamos [até à jornada 26]. Isto resume a forma como toda a estrutura do clube aceitou as nossas ideias e colocaram-nas em prática.»

O contrato do treinador de 50 anos com o clube famalicense termina em 31 de maio. Até lá, haverá uma reunião com Miguel Ribeiro, presidente da SAD, para falar acerca do futuro no Minho.

«Vamos sentar-nos e fazer um balanço do que ficou estipulado pela direção aquando a minha entada. Se olhar para o papel do treinador, hoje é bestial e amanhã é besta, dificilmente tem estabilidade, mas tenho aceitar e tentar dar o meu máximo. Por onde passo entrego-me de corpo e alma. Cada clube tem os seus predicados e as exigências que posso colocar, ou a direção a mim, serão diferentes das de outros clubes maiores», disse Evangelista, no comando técnico dos famalicenses desde 20 de março, somando quatro vitórias, duas derrotas e dois empates.

Armando Evangelista abordou novamente a possibilidade de perder jogadores no mercado de verão, realçando que o Famalicão tem mostrado «vontade de continuar a crescer».

«Pelo historial, desde que regressou à Liga, a vida do Famalicão tem sido esta, faz e desfaz, mas com vontade de continuar a crescer. Mesmo assim, o clube tem demostrando, e provavelmente não há exemplo em Portugal, um crescimento tão rápido, seja na construção de uma academia, de vender jogadores, boa faturação…».