Armando Evangelista fez esta sexta-feira a antevisão ao encontro com o Chaves, jogo da 33.ª jornada, sábado, às 15.30 horas. O Chaves está a apenas dois pontos do Arouca. Corre o risco de ser ultrapassado? «Vamos encarar este jogo como encaramos todos os outros. É o último jogo em nossa casa, diante dos nossos adeptos, eles têm sido fantásticos no apoio ao longo da época e queremos presenteá-los com uma boa exibição e com um resultado que os deixe orgulhosos. É desta forma que olhamos para este jogo. Se o fizermos desta forma vamos distanciar-nos do nosso adversário e também garantir a qualificação para a competição europeia.» A equipa não ganha nem marca há três jogos seguidos. O que tem falhado na equipa nos últimos jogos? «É uma fase que estávamos a querer evitar, não queríamos passar por ela, mas é algo que acontece praticamente a todas as equipas, em que as coisas não saem como se tinha planeado. Os jogadores e o treinador são os mesmos, a direção é a mesma, as coisas têm sido feitas como sempre o foram. Por uma razão ou por outra os resultados nestes últimos três jogos não apareceram. Há que ter a capacidade de lidar com isso e saber que com trabalho e confiança é que podemos dar a volta a estas situação. Preocupa-nos, é óbvio. Estávamos a fazer um campeonato muito equilibrado, nunca passando por momentos destes. Agora, temos de encarar os próximos jogos, com o Chaves e o Portimonense, como oportunidade que temos para dar a volta esta situação e presentear os adeptos com um bom espetáculo.» O Chaves vai jogar sem pressão. É um adversário incómodo para os objetivos do Arouca? «A posição do Chaves demonstra a brilhante época que tem feito. É uma equipa que está na melhor fase da época, há uma série de jogos sem perder. Tem os seus objetivos internos, quer bater o recorde pontos conseguidos na I Liga. É uma equipa que está sem a pressão das descidas ou da liga europa, mas vai ser muito incómoda. É uma equipa fortíssima em termos de transições e está moralizada. Compete-nos prepararmo-nos para defrontar uma equipa difícil.» O 5.º lugar, agora na posse do Vitória de Guimarães, ainda é possível? «Nada está perdido, mas, nesta altura, não depende só de nós. O que dependia só de nós, o objetivo da manutenção, já foi alcançado há muito tempo. Estando na posição em que estamos, vamos continuar a querer a melhor posição possível. Internamente, o nosso objetivo está cumprido. Sendo ambiciosos como sempre fomos, queremos sempre mais. Só uma equipa ambiciosa chega ao lugar em que está. Vamos olhar para os dois jogos que faltam e procurar ganhá-los. Depois veremos a classificação final.» O futuro de Armando Evangelista passa pelo Arouca? «É assunto para ser conversado com o presidente [Carlos Pinho] quando o campeonato terminar. Temos mais em que pensar neste momento. O importante nesta altura é o clube e, a seguir, provavelmente, trataremos disso.» Está na sua perspetiva disputar as competições europeias? «Enquanto treinador, perspetivamos sempre estar nos melhores palcos, como é óbvio.» Para a receção ao Chaves, Armando Evangelista não pode contar com Michel, Weverson, Dabbagh e Vitinho, todos lesionados.
