Estrela já faz contas ao final da primeira volta: «Todos os jogos são importantes»
José Faria assumiu importância de bater o Rio Ave, num duelo perante um concorrente direto; elogiou o técnico adversário, Petit, destacando a sua experiência
Será na Reboleira que irá encerrar-se a 15.ª jornada da Liga e o Estrela pretende somar os três pontos de forma a amealhar o mais possível na luta pela manutenção e, muito em breve, terminar a primeira volta da competição no lugar mais acima possível. «Todos os jogos são importantes e estamos a três jogos de acabar a primeira volta. Temos agora três jogos determinantes, contra equipas tradicionalmente com os mesmos objetivos que o Estrela nesta fase», lembrou José Faria.
O técnico do Estrela, que irá cumprir castigo na receção aos vila-condenses, protagonizou a antevisão à partida e foi a expressão da ambição dos tricolores. «O Rio Ave está a ocupar um desses lugares (ndr: de luta pela manutenção), depois o Aves SAD, e depois o Estoril. Obviamente que queremos fazer um grande resultado, sabemos que é possível e trabalhamos diariamente, não vamos de férias por ser Natal», recordou, inclusivamente até satisfeito por poder trabalhar em época natalícia.
O técnico do Estrela da Amadora mostrou-se adepto de competir, independentemente do momento, ainda que reconhecendo que o desgaste e a exposição dos atletas são, hoje em dia, grandes. «O jogador, hoje em dia, tem um desgaste tremendo e a parte emocional não se consegue desligar. Mas, por outro lado, temos as equipas da nossa dimensão, com uma semana sem jogos, quinze dias parados…», analisou.
«A mim não me agrada muito (ndr: não jogar com frequência), porque sou um competidor, quero competir constantemente. Não podemos ver isto só para um lado, temos de ver pelos dois», constatou José Faria, focado no duelo desta segunda-feira, que o colocará em duelo direto com Petit, técnico pelo qual revelou grande respeito e admiração profissional. «É alguém que introduz muito do seu cunho pessoal, sempre com muita intensidade, vontade e querer», começa por caracterizar.
José Faria avaliou o seu homólogo apenas com aspetos positivs. «Muita disputa, ganho da segunda bola e agressividade e equipas smuito bem organizadas, uma ou outra nuance estratégica. Já provou o que tinha a provar em contextos nada fáceis e, segundo sei, com enorme caráter. É importante sermos bons homens e, sobretudo, ter caráter», concluiu o técnico estrelista.