SC Braga Estratégia condicionada pelos vermelhos

O SC Braga terminou o dérbi minhoto com nove elementos em campo depois das expulsões de Niakaté e Álvaro Djaló, mas esta não foi a primeira vez na presente época que os guerreiros finalizaram uma partida significativamente reduzidos. Já no encontro com o Portimonense, o SC Braga terminou também com nove jogadores no relvado, então com Tormena e Paulo Oliveira penalizados pelo árbitro já na parte final da partida.

Em termos numéricos, o SC Braga sofreu já expulsões em seis jogos esta época, mas foram até agora oito os jogadores penalizados com a medida disciplinar mais severa através de expulsão direta ou por acumulação, sendo que três defesas-centrais dos guerreiros, potencialmente em posições mais vulneráveis no campo, já receberam cinco vezes ordem de expulsão: Niakaté no recente duelo com o Vitória de Guimarães e na partida frente ao Sporting para o campeonato; Tormena frente a Fiorentina e Portimonense; e Paulo Oliveira também na partida realizada no Algarve, precisamente por acumulação de cartões nos instantes finais.

Ligar as expulsões a maus resultados é sempre uma tentação e no caso específico do SC Braga essa particularidade ganha alguma evidência face aos números. Nos seis encontros com expulsões, os guerreiros perderam quatro, alguns deles de forma bem expressiva, e venceram dois, frente a Portimonense para a Liga e frente a Casa Pia para a Taça da Liga. Na partida realizada em Portimão, porém, ganharam mesmo à justa - já com nove em campo, Paulo Estrela desperdiçou em tempo de compensação um pontapé de penálti que podia ter dado o 2-2 aos algarvios.

Questionando-se ou não a oportunidade das sanções, as expulsões não ajudam certamente ao equilíbrio arsenalista, mas o SC Braga também já lidou com contexto positivo. Na partida da Taça de Portugal frente ao Benfica, por exemplo, jogou em superioridade durante uma hora e depois no prolongamento graças à expulsão de Bah e já em cima dos 120 minutos viu Morato ser também expulso com segundo amarelo.